Outubro Rosa – Câncer de Mamas em pets
Categoria: Acadêmicos, Bem-Estar Animal, Campanhas CRMV-MS, CRMV-MS, Destaques | Publicado em: 04/10/2021O câncer de mama é uma doença muito perigosa que atinge não só humanos, mas também cães e gatos. O outubro Rosa é uma ação que acontece todos os anos para ressaltar a importância da prevenção e tratamento da doença, que segundo o INCA (Instituto Nacional de Câncer), apresenta 25% mais casos a cada ano.
São muitos os casos de câncer de mama em cães e gatos, sem deixar de mencionar que é o tumor mais comum entre as cadelas e gatas, mas em felinos a probabilidade de malignidade é maior, de 80% a 90%. Já nos cães é de 50% a 60% (CRMV/SP).
O câncer surge quando algumas células do corpo se reproduzem de forma descontrolada, mais rapidamente que outras células, e de maneira persistente. A ocorrência dessa enfermidade mortal e temida não significa, necessariamente, que você perderá o seu pet.
A maioria dos casos da doença que atinge os pets está ligada a gravidez psicológica, já que a disfunção hormonal é um dos grandes vilões responsáveis pelo problema. Vários fatores de risco podem ser considerados, como idade, raça, dieta, fatores hormonais e principalmente obesidade, pois pode ter relação ao desenvolvimento de tumores mamários. Entretanto existem chances de como diminuir as chances de isso acontecer, como por exemplo, castrando a cadela antes do primeiro cio.
As fêmeas castradas antes do primeiro cio apresentam apenas 0,05% de chances de desenvolver a doença. Após esse período, as chances aumentam entre 8% e 25%, ou seja, caso não haja a intenção de procriar, a principal orientação é que os tutores as castrem o quanto antes. Mesmo que sinta um caroço do tamanho de um grão de arroz, procure rapidamente um profissional de confiança.
Principais sintomas:
- Inchaços;
- Caroços na região das mamas ou próximo a elas;
- Dores;
- Presença de secreções.
Tratamento
O tratamento mais apropriado ainda é o cirúrgico, especialmente quando está restrito à mama. Em casos de tumores malignos agressivos, de acordo com critérios e indicadores relevantes de malignidade, o profissional indica a realização de quimioterapia antineoplásica no pós-operatório, como tratamento complementar, na tentativa de melhorar o prognóstico e aumentar a sobrevida.
O protocolo cirúrgico para cada paciente se baseia no tamanho da lesão primária, na presença de metástases em linfonodos e de metástases distantes, assim o diagnóstico histopatológico continua sendo o mais indicado, sendo uma ferramenta para prever o comportamento biológico, mas o estudo de marcadores prognósticos e preditivos podem auxiliar o planejamento terapêutico, além de oferecer alternativas para tratamento e aumentar as chances de sobrevida e melhorar a qualidade de vida do paciente.
A radioterapia também é uma opção, segundo ele, podendo ser indicada em alguns casos de tumores que não são operáveis, como o caso de lesões muito grandes, que comprometem várias mamas.
Por Bárbara Castro e Beatriz Nakamura, estagiárias do Setor Técnico – CRMV/MS.
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