Veterinária da Comissão Estadual Animais Silvestres é 1ª colocada em congresso internacional
Categoria: Notícias | Publicado em: 04/04/2019Marina Gonçalves Lima, que acaba de concluir a graduação, apresentou o trabalho de conclusão de curso
A médica veterinária da Comissão Estadual Animais Silvestres, Marina Gonçalves Lima, recém-formada pela Universidade Católica Dom Bosco (UCDB) recebeu na semana passada a primeira colocação no Congresso Internacional de fauna e flora da Amazônia (Ciffa), com a apresentação do trabalho de conclusão de curso“Determinação de temperatura basal de superfície de aves e mamíferos cativos no zoológico centro de instrução de guerra na selva em Manaus (Amazonas).
A termografia auxilia o médico veterinário no diagnóstico de animais silvestres, principalmente por não é invasiva e pode ser realizada a distância, indicando doenças circulatórias e musculares. “A temperatura é um parâmetro que a gente consiga observar o bem-estar animal, podendo obter identificações como prenhes, câncer e o nível de stress do animal. Para o zoológico analisado é importante porque precisa detectar que o animal está estressado com a presença dos visitantes ou não. O resultado foi uma surpresa grande, pois os concorrentes eram alunos de mestrado e o meu da graduação”, explica Marina Lima, que já emendou no programa mestrado em Ciências Ambientais e Sustentabilidade Agropecuária da UCDB e integra a Comissão dos Animais Silvestres do Conselho Regional de Medicina Veterinária de Mato Grosso do Sul (CRMV/MS) como secretária.
O trabalho foi desenvolvimento em Manaus graças a uma parceria entre o Biotério UCDB e o Zoológico do CIGS, na qual a então acadêmica desenvolveu o estágio obrigatório. A câmera termográfica é um equipamento da universidade, e o Biotério faz uso dessa para desenvolver trabalhos com répteis e também com outros tipos de animais, como mamíferos e aves.
“Com o resultado desse trabalho, aumentam os laços de outros alunos para fazerem parte da equipe do Centro de Instrução de Guerra na Selva [CIGS] durante a sua formação. É uma área de excelente atuação para quem quer trabalhar com animais silvestres, e traz também essa representatividade para o acadêmico. Muitas vezes o aluno faz o TCC sem ter a noção da importância que é, já que é o primeiro passo científico do aluno”, destaca a orientadora do projeto, professora Dra. Paula Helena Santa Rita.
Ela ressalta ainda que o trabalho foi extremamente positivo não só para a acadêmica, mas para o Biotério, para o curso de Medicina Veterinária e também para a UCDB, que teve essa visibilidade internacional.
Texto e Foto: Gilmar Hernandes – UCDB
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