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CRMV-MS assina Termo de Cooperação para programa de recuperação de pastagens

Categoria: Notícias | Publicado em: 03/09/2016

Por meio do Presidente João Vieira de Almeida Neto, o Conselho Regional de Medicina Veterinária de Mato Grosso do Sul (CRMV/MS), assinou na tarde de ontem Termo de Cooperação Técnica que visa a implantação e a execução do Programa Estadual de Recuperação de Pastagens Degradadas “Terra Boa”. O Conselho é uma das entidades parceiras do programa do Governo de Mato Grosso do Sul.

O novo Programa, fundamentado na melhoria do nível de produtividade do Estado, tem como meta recuperar, por meio da integração pecuária-lavoura, pecuária-lavoura-floresta, pecuária-floresta e pela renovação da pastagem pela pastagem, 2 milhões de hectares de pastagem degradada, em 5 anos. “Nosso objetivo é recuperar 800 mil hectares anualmente e consequentemente melhorar o desempenho da agropecuária através do aumento da área cultivada”, explanou o secretário de Estado de Produção e Agricultura Familiar, Fernando Lamas.

A participação do CRMV/MS no programa se deve ao fato de o médico veterinário também ser responsável por diminuir os impactos da agropecuária ao meio ambiente. O uso racional de antimicrobianos na produção animal, a exploração pecuária sustentável, o manejo dos animais a campo e a destinação correta de dejetos e resíduos, evitando o assoreamento e contaminação dos recursos hídricos, são algumas das medidas que devem ser adotadas pelo médico veterinário que atua na área.

Para o Governo Reinaldo Azambuja, um dos destaques do ‘Terra Boa’ é que o incentivo que será dado pelo Estado viabilizará o custo do investimento que será realizado pelo produtor para recuperar a área degradada. “É um programa bem formatado, temos parcerias com a pesquisa, com as linhas de crédito e sobretudo os produtores terão o apoio do Governo do Estado. Vamos financiar esse projeto com recursos do FCO [Fundo Constitucional de Financimento do Centro-Oeste], com novas linhas de crédito na área do fomento, com o BNDES na área da agricultura de baixo carbono, e aportando esses recursos estaremos abrindo mão de parte do ICMS e diminuindo o que poderia vir a ser uma arrecadação com essa nova produção. No entanto é uma é produção que ainda não existe, ou seja, será pautada numa área degradada”, explicou.

Fonte: Ascom/CRMV-MS com informações Sepaf


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