II Semana de Controle e Combate à Leishmaniose em Campo Grande-MS será realizada na próxima semana
Categoria: Notícias | Publicado em: 08/02/2016Em razão da condição endêmica e urbanizada da leishmaniose visceral em Campo Grande, será realizado dos dias 8 a 12 de agosto a II Semana de Controle e Combate à Leishmaniose.
O evento, organizado pela professora e membro da Comissão Estadual de Saúde Pública do Conselho Regional de Medicina Veterinária de Mato Grosso do Sul (CRMVMS), Juliana Arena Galhardo, e pelos acadêmicos do Projeto LeishNão é voltado a todos os profissionais e estudantes da área da saúde, proprietários de animais e demais interessados.
Durante a Semana, serão realizadas panfletagens no centro de Campo Grande e na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), ação junto ao projeto Universidade Aberta à Pessoa Idosa – UniApi e com alunos na Escola Estadual Maestro Frederico Liebermann. No dia 10, às 19h, no auditório da Famasul, será realizada mesa redonda com o tema “Leishmaniose visceral: discutindo um problema negligenciado”.
Ao final do evento será elaborada uma "carta de recomendações", contendo os principais pontos debatidos com base nos questionamentos do público e no conteúdo apresentado pelos palestrantes, que será amplamente divulgada.
As inscrições podem ser realizadas pelo site http://todoscontraleish.blogspot.com.br/p/inscricoes.html
Semana Nacional de Controle e Combate à Leishmaniose
Como reflexo da inclusão das leishmanioses nas prioridades de pesquisa no Brasil, o Governo Federal, através da Lei Federal nº 12.604, de 3 de abril de 2012, instituiu a “Semana Nacional de Controle e Combate à Leishmaniose”, celebrada anualmente na semana que inclui o dia 10 de agosto.
Os objetivos da Semana são:
· Estimular ações educativas e preventivas;
· Promover debates e outros eventos sobre as políticas públicas de vigilância e controle da leishmaniose;
· Apoiar as atividades de prevenção e combate à leishmaniose organizadas e desenvolvidas pela sociedade civil e;
· Difundir os avanços técnico-científicos relacionados à prevenção e ao combate à leishmaniose.
Leishmaniose visceral
O Brasil está entre os cinco países onde residem 90% dos casos de leishmaniose visceral do mundo, atingindo principalmente a população menos favorecida. Na região Centro-Oeste, Mato Grosso do Sul apresenta o maior número de casos notificados de leishmaniose visceral humana, a maior parte destes ocorrendo em Campo Grande.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde, a doença é uma das sete endemias mundiais e sua importância se dá pela elevada incidência e ampla distribuição da doença, além das implicações econômicas, transformando-se em um sério problema sanitário e econômico-social pela depleção da força de trabalho.
As estratégias de controle empregadas vêm sendo cada vez mais discutidas, devido à crescente urbanização da doença nos últimos 20 anos e a transferência de conhecimento sobre a doença é muito importante para a realização de campanhas de controle, por resultar numa mobilização da comunidade em ações sanitárias surtindo na diminuição do número de casos.
Fonte: Ascom/CRMV-MS
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