Férias chegando! Confira dicas importantes para quem vai levar os animais na viagem
Categoria: Notícias | Publicado em: 20/12/2016Época de férias está chegando, mas o que fazer com o animal de estimação? Para quem prefere levar o animal na viagem, o Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) alerta sobre a importância de procurar o médico veterinário e se informar sobre os cuidados antes de viajar. Além disso, os donos dos pets devem estar cientes das regras na hora de transportá-los para outras cidades ou países.
Indo para o exterior
É aconselhável que as viagens, principalmente as internacionais, sejam planejadas com antecedência. Os donos dos pets devem conhecer as exigências do país de destino, pois cada nação tem seus procedimentos para autorizar a entrada de animais.
A prioridade número um é providenciar o Certificado Veterinário Internacional (CVI) ou o Passaporte para Trânsito de Cães e Gatos. Esses documentos comprovam que o animal atende às exigências sanitárias do país de destino e são emitidos de graça pelo Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
O prazo de emissão do passaporte é de 30 dias úteis, a partir do momento da apresentação do requerimento à unidade do Mapa. Ele tem validade por toda a vida do animal. Já o CVI vale entre 5 (cinco) e 10 (dez) dias. Um documento pode substituir o outro, dependendo do destino da viagem.
Para expedi-los, o dono do animal deve ir às unidades do Vigiagro em aeroportos, portos ou postos de fronteira. Outra opção é procurar uma das superintendências federais de Agricultura nos estados.
Viagens dentro do Brasil
De acordo com o Mapa, numa viagem dentro do país com o pet é necessário apenas o atestado de saúde assinado por médico veterinário.
Se o transporte for feito de avião, é preciso providenciar a documentação extra e contatar a companhia para saber as exigências.
A acomodação dos animais em viagens aéreas, terrestres ou marítimas é definida pela empresa responsável pelo transporte e as requisições variam de acordo com animal.
Para outras espécies de companhia como aves, coelhos, furões ou iguanas, é exigida a Guia de Trânsito Animal (GTA), expedida por veterinário habilitado pelo Mapa ou pelo órgão executor da defesa sanitária nos estados. No caso de espécies silvestres, o documento é expedido pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama).
No Brasil, o Passaporte para Trânsito de Cães e Gatos poderá ser utilizado em substituição ao atestado de saúde, que é obrigatório para o trânsito nacional de cães e gatos.
Cuidados com o animal
Antes de preparar o animal para a viagem, deve-se contatar as companhias aéreas ou terrestres e verificar as exigências quanto às acomodações e às caixas para o transporte. Algumas empresas aéreas permitem que o animal viaje na cabine. O secretário-geral do CFMV, Marcello Roza, recomenda que o tamanho da caixa deve permitir que o animal dê uma volta ao redor de si e ela deve ser feita de material leve e resistente.
A forma correta de transportar o animal durante o trajeto também deve ser observada. Nas viagens de carro, o ideal é programar paradas para o bichinho beber água e se alimentar, além de urinar e defecar. “Jamais viajar com o animal solto no carro. A caixa de transporte também deve ficar presa ao cinto de segurança, evitando, assim, que se desloque durante eventuais frenagens”, alerta Roza.
É importante informar ao médico veterinário para onde está indo e o tempo da viagem. O profissional vai colocar em dia a vacinação e a vermifugação do animal.
Caso os donos queiram evitar enjoos ou algum desconforto para o animal, os médicos veterinários, sempre que necessário, fazem a prescrição de calmantes ou remédios. “Os proprietários não devem, de forma alguma, administrar medicamentos sem prescrição”, alerta Roza.
“Se o animal ficar nervoso durante a viagem aconselho ter muita paciência. Tire-o da caixa, dê um pequeno passeio e converse com ele”, aconselha.
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Fonte: Ascom/CFMV
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