CRMV-MS participa de discussão sobre Anemia Infecciosa Equina (AIE) e Mormo no CFMV
Categoria: Notícias | Publicado em: 03/12/2019O Conselho Regional de Medicina Veterinária de Mato Grosso do Sul (CRMV-MS), por meio da conselheira Leizinara Gonçalves Lopes, participou do Primeiro Workshop sobre “Anemia Infecciosa Equina (AIE) e Mormo 4.0”, realizado pela Rede Nacional de Laboratórios Credenciados no Programa Nacional de Sanidade dos Equídeos (PNSE). O evento aconteceu no Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), na sexta-feira (29).
Segundo Leizinara Lopes em pauta a relação à responsabilidade técnica, à fiscalização e ao prazo dos exames laboratoriais no que tange a AIE e o Mormo. O objetivo final será o encaminhamento de um documento ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), contendo melhorias para o PNSE.
O mormo é uma enfermidade infecciosa, zoonótica (que passa do animal para o homem) e de notificação obrigatória, segundo a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). Após sua reemergência no Brasil, tem sido notificado em praticamente todo território nacional. A estratégia de controle instituída pelo Mapa envolve a vigilância, com teste dos animais para controle de trânsito e de eventos de aglomeração de equídeos, bem como a interdição das criações afetadas e o saneamento dos focos. Os testes sorológicos são realizados pela Rede de Laboratórios credenciados pelo Mapa, bem como pelos Laboratórios Federais de Defesa Agropecuária (LFDA).
Para garantir o controle das doenças, o grupo defende o prazo de validade do diagnóstico que, atualmente, é de 60 dias, seguindo a legislação federal. Alguns estados aprovaram leis locais que aumentam esse prazo para 180 dias. Para Rede de Laboratórios isso pode colocar em risco a segurança sanitária dos planteis de cavalos.
Para a conselheira do CRMV-MS, Leizinara Gonçalves Lopes o encontro foi de suma importância, visto que existe a demanda de aumento da validade dos exames nos estados vizinhos ao Mato Grosso do Sul e desta forma, podendo comprometer o controle epidemiológico da Anemia Infecciosa Equina e Mormo Equino em nossa região. “Acredito que precisamos discutir a respeito, não somente pela ótica dos médicos veterinários, mas também abordando os interesses do criador, que quer manter sua tropa livre de doenças e ainda sem esquecer da saúde pública”.
Com informações da Assessoria de Comunicação do CFMV
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