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CRMV-MS alerta sobre doença endêmica que acomete felinos

Categoria: Notícias | Publicado em: 22/07/2016

O município de Corumbá encontra-se em posição estratégica em Mato Grosso do Sul, favorecendo o grande fluxo de pessoas, de bens e de animais. Devido ao grande trânsito, algumas enfermidades têm o potencial de emergir no município e as zoonoses têm importância especial na atuação dos médicos veterinários.

Atualmente a esporotricose é considerada endêmica na cidade do Rio de Janeiro e, em Mato Grosso do Sul, o número de casos da doença em felinos vem aumentando gradativamente, especialmente na região de Corumbá, possivelmente devido ao fluxo de pessoas do serviço militar (Marinha do Brasil) vindas do Rio de Janeiro com suas famílias e seus gatos.

O Conselho Regional de Medicina Veterinária de Mato Grosso do Sul (CRMV/MS), por meio de sua Comissão de Saúde Pública Veterinária, alerta que a conscientização de proprietários sobre a enfermidade, a posse responsável e a oportuna intervenção do médico veterinário, tanto na terapêutica animal quanto na orientação à saúde humana, são fundamentais para impedir o avanço da esporotricose animal e humana e prevenir o abandono de animais.

Foi elaborado pela membro da Comissão Juliana Arena Galhardo e pela Professora da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Verônica Jorge Babo Terra, dois alertas com informações sobre a doença, um para os médicos veterinários e outro para proprietário dos animais. Confira:

GUIA PARA MÉDICOS VETERINÁRIOS

GUIA PARA PROPRIETÁRIOS

 

Doença

Os gatos são os principais animais afetados e podem transmitir a doença para os seres humanos e para outros animais. Os sinais mais observados em gatos são as lesões ulceradas na pele, ou seja, feridas profundas, geralmente com pus, que não cicatrizam e costumam evoluir rapidamente. É importante que o diagnóstico seja feito rapidamente e que o animal doente receba o tratamento adequado.

Animais doentes nunca devem ser abandonados, pois acarretam a disseminação da doença a outros animais e pessoas.

Caso suspeite que seu animal de estimação está com esporotricose, procure um médico veterinário para receber orientações sobre como cuidar dele sem correr o risco de ser também contaminado.

O animal com suspeita de esporotricose deve ser levado a um estabelecimento veterinário para consulta e procedimentos adequados.

 

 Fonte: Ascom/CRMV-MS


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