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Vice-Presidente participa de ciclo de palestras sobre sanidade de equídeos

Categoria: Notícias | Publicado em: 21/03/2016

O Vice-Presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária de Mato Grosso do Sul (CRMV-MS), Mario Augusto Wanderley Xavier, participou na manhã da última sexta-feira (18) do ciclo de palestras sobre a sanidade dos equídeos, realizada na sede da Famasul.

O ciclo de palestras foi promovido pelo Sistema Famasul, Senar/MS – Serviço de Aprendizagem Rural, com o apoio da Embrapa Pantanal – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, da SFA/MS – Superintendência Federal da Agricultura em MS e da Iagro – Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal.

A primeira palestra foi da médica veterinária e pesquisadora da Embrapa Pantanal – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Márcia Furlan Tavares de Lima, que falou sobre as novas pesquisas envolvendo a Anemia Infecciosa Equina, uma das preocupações de criadores de equinos de todo o País e, especificamente, da região pantaneira. "O cavalo do Pantanal é de trabalho, é praticamente um insumo da propriedade, sem ele não dá para criar bovinos no bioma", salientou Márcia para reforçar a importância do animal para o setor produtivo.

Segundo a pesquisadora, todos os equídeos são suscetíveis à doença e a legislação prevê que os animais acometidos devam ser eutanasiados. "Nas áreas de alto risco, como é o caso do cavalo pantaneiro, a lei permite o isolamento vitalício".

A anemia é uma doença viral transmitida pelo contato sanguíneo do animal contaminado com o sadio. "Isso significa que o manejo incorreto é o principal problema. Como, por exemplo, o compartilhamento de agulhas e seringas", explica. Os sintomas variam de fraqueza, respiração ofegante, sudorese e inchaço na região ventral do abdômen. "O único jeito eficaz de diagnosticar a enfermidade é através de um exame de laboratório".  A anemia não tem cura, nem tratamento e nem vacina, sendo, portanto, a prevenção um fator fundamental.

Em seguida, o médico veterinário e fiscal federal agropecuário do Mapa – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Otto Feldens, falou sobre as consequências do Mormo, que é contagioso e fatal em cavalos. "A transmissão é através da secreção e não há tratamento eficiente. É preciso eliminar os portadores e realizar a desinfecção da área contaminada". O especialista ressalta que o Mormo atinge também os humanos, sendo, portanto, uma zoonose. "Trata-se de uma doença ocupacional dos trabalhadores, adquirida pelo contato direto".

O encontro contou com a participação de profissionais da área e estudantes de medicina veterinária de três universidades: UFMS – Universidade Federal de Mato Grosso do Sul; UCDB – Universidade Católica Dom Bosco e Anhanguera Uniderp, contabilizando aproximadamente 130 pessoas.

Fonte: Ascom/CRMV-MS com Famasul


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