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Número de cães e gatos nos lares brasileiros supera os 70 milhões e representa um desafio para a Medicina Veterinária

Categoria: Notícias | Publicado em: 15/06/2015

Os animais de estimação estão, cada vez mais, tornando-se membros das famílias. O crescimento da população de cães e gatos nos lares brasileiros pode ser considerado um desafio e uma oportunidade de trabalho para médicos veterinários.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mais de 44% dos domicílios do país possuem pelo menos um cachorro. Ao todo, 52 milhões de cães tem um lar. A pesquisa, feita pelo IBGE em 2013, também mostrou que quase 18% das famílias possuem pelo menos um gato. A população de gatos em domicílios brasileiros foi estimada em mais de 22 milhões.

O secretário-geral do Conselho Federal de Medicina Veterinária, Marcello Roza, afirma que os médicos veterinários são fundamentais para orientar as pessoas sobre a espécie e a raça adequada para cada perfil familiar. “É preciso avaliar o tempo que a família fica em casa, o tamanho do ambiente, se tem idosos ou crianças. Depois dessa escolha, o médico veterinário vai estipular um programa de acompanhamento, vacinação e alimentação adequada. Todo o cuidado que deve ser tomado com o animal escolhido”, afirma Roza.

A médica veterinária Ceres Faraco, integrante da Comissão de Ética, Bioética e Bem-estar animal do CFMV, considera o cenário um desafio para os profissionais. “Temos que nos apropriar de conhecimentos que não fazem parte da nossa grade tradicional de ensino como o comportamento entre seres humanos e seus bichos de estimação. Assim, encaramos como uma oportunidade de atuação  e otimizamos nosso papel na sociedade”, afirma Faraco.

A projeção da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação é que, até 2020, o número de cães nos lares brasileiros passe dos atuais 52 milhões para 71 milhões. 

O aumento na expectativa de vida também deve ser levado em conta. O secretário-geral do CFMV afirma que o avanço tecnológico, os novos medicamentos e a evolução da Medicina Veterinária, são fatores que contribuem para que cães e gatos vivam mais.  “Saber lidar com as doenças relacionadas à idade é um desafio para os médicos veterinários. Tudo isso vai exigir que os profissionais estejam sempre atualizados, a sociedade precisa de  profissionais qualificados”, afirma  Roza.

Além disso, o crescimento no número de cães e gatos nas famílias abre mercado para os profissionais na área clínica, de pesquisa de novas tecnologias, fármacos e alimentação, por exemplo.

A pesquisa do IBGE também revelou que pouco mais de 75% das famílias com cachorro ou gato afirmou ter vacinado todos os animais contra a raiva nos últimos 12 meses.

A presidente da Comissão Nacional de Saúde Pública Veterinária do CFMV, Sthenia Amora, ressalta a importância da guarda responsável para evitar que os animais sejam abandonados e os cuidados para evitar zoonoses. “Os donos também devem ter cuidado com a saúde animal e higiene para evitar fatores que favoreçam o acúmulo de resíduos, além da vacinação contra a raiva e leishmaniose visceral e uso de coleiras impregnadas com inseticidas”, destaca Amora.

Fonte: Ascom/CFMV


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