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CRMV-MS reforça campanha de Dia Mundial de Combate à Raiva

Categoria: Notícias | Publicado em: 26/09/2014

Com 130 mil cães e 30 mil gatos registrados, o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Campo Grande deu início no mês de maio a vacinação contra a raiva nos bairros, que já contabiliza 59 mil cães e 16 mil gatos imunizados. Até o fim de outubro, a campanha irá percorrer as regiões Oeste e Central da cidade.

A ação reforça o Dia Mundial de Combate à Raiva, comemorado no dia 28 de setembro. A data é uma iniciativa da Aliança Global para o Controle da Raiva (ARC), com o apoio da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) e da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Segundo a coordenadora do CCZ e membro da Comissão de Saúde Pública do Conselho Regional de Medicina Veterinária de Mato Grosso do Sul (CRMV/MS), Julia Maksoud, “este método que adotamos de percorrer os bairros é o mais eficaz de combate à doença, pois atinge maior número de animais, preservando a saúde do cães, gatos e do ser humano”.

Julia Maksoud lembra que os cães e gatos podem ser vacinados também no CCZ, todos os dias, inclusive aos sábados e domingos, das 7h às 23h.

A orientação do CRMV/MS é de que os animais só podem ser vacinados no órgão ou em estabelecimentos veterinários como hospitais, clínicas e consultórios, sendo proibida a vacinação em pet shops.

Doença

A raiva é uma doença provocada por um RNA vírus da família Rhabdoviridae e gênero Lyssavirus, caracterizada por sintomatologia nervosa que acomete animais e seres humanos, e transmitida pelo cão, gato, rato, bovinos, equinos, suínos, macaco, morcego e animais silvestres, através da mordedura ou lambedura da mucosa ou pele lesionada por animais raivosos. Os animais silvestres são reservatório primário para a raiva na maior parte do mundo, mas os animais domésticos de estimação são as principais fontes de transmissão da raiva para os seres humanos.

O homem recebe o vírus da raiva através do contato com a saliva do animal enfermo. O período de incubação (tempo decorrido entre a exposição ao vírus até a manifestação dos primeiros sintomas), porém, varia com a natureza do vírus, o local da inoculação e a quantidade inoculada. 

A raiva urbana é veiculada principalmente por cães e gatos infectados, sendo os cães os principais agentes da raiva humana no Brasil. A transmissão ocorre quando o vírus da raiva existente na saliva do animal infectado penetra no organismo, através da pele ou mucosas, por mordedura, arranhadura ou lambedura, mesmo não existindo necessariamente agressão. A raiva pode apresentar vários sinais clínicos nestes animais, tornando-se difícil diferenciar de outras síndromes nervosas agudas progressivas. Os sinais da raiva furiosa podem incluir alterações de comportamento, de depressão, demência ou agressão, dilatação da pupila, fotofobia (medo do claro), incordenação muscular, mordidas no ar, salivação excessiva, dificuldade para engolir devido à paralisia da mandíbula, falência múltipla de nervos cranianos, ataxia e peresia dos membros posteriores progredindo para paralisia. Neste estágio o animal pára de comer e beber. O estágio da raiva paralítica pode durar de um a dois dias, seguido de morte por parada respiratória. 

Para mais informações sobre a doença, consulte um Médico Veterinário.

Fonte: Ascom/CRMV-MS com informações CCZ-Prefeitura Municipal de Campo Grande


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