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14 de junho – Dia Mundial do Doador de Sangue – Vamos falar de Doação de Sangue Animal?

Categoria: Acadêmicos, Campanhas CRMV-MS, Comissões, Curiosidades, Destaques, médicos veterinários, Notícias | Publicado em: 12/06/2020

Doação de Sangue. É consenso comum que é uma prática de solidariedade, de amor ao próximo. O Dia Mundial do Doador de Sangue é comemorado anualmente em 14 de junho. Por isso, o Conselho Regional de Medicina Veterinária de Mato Grosso do Sul (CRMV-MS) resolveu abordar a importância da doação de sangue entre os pets.
Nosso objetivo é de conscientizar os não-doadores sobre a importância deste ato, que é responsável pela salvação da vida de outros animais de companhia que passaram por algum procedimento cirúrgico, doenças ou hemorragia onde se faz necessária a transfusão sanguínea.
A saúde do doador é de extrema importância para o sucesso da transfusão, portanto, um histórico completo do doador deve ser fornecido pelo proprietário antes de cada doação.
Caso esteja pensando em levar seu cachorro ou o seu gato para ser um doador, há uma série de pré-requisitos:
• Estar saudável.
• Pesar no mínimo 25 kg (CÃO) – 4 kg (GATO).
• Idade entre 1 e 8 anos.
• Comportamento dócil que permita a manipulação.
• Não ter passado nunca por transfusão sanguínea.
• Não ter passado por procedimento cirúrgico recente.
• Não tomar medicações contínuas.
• Possuir vacinação e vermifugação atualizadas.
• Não estar gestante ou lactante.
Os animais devem passar obrigatoriamente por check-up completo para atestar a saúde antes de cada doação. Da mesma maneira que os humanos, os pets também passam por exames físicos, sorológico e hematológicos de triagem, de acordo com a epidemiologia da região, isso possibilita que o tutor além de salvar vidas, ainda consiga acompanhar a saúde do pet doador por meio dos exames constantes.
No caso dos cães, são necessários os seguintes exames: Hemograma completo; Função renal e hepática; Leishmaniose; Dirofilariose; Ehrlichiose; Lyme e Anaplasmose.
Já para os gatos, os exames são: Hemograma completo; Função renal e hepática; FIV (Imunodeficiência Viral Felina) e FELV (Leucemia viral felina); Micoplasmose e Tipagem Sanguínea.
A Pandora, raça Terra Nova, de 2 anos, faz parte da lista de doadores que moram em Campo Grande, segundo sua tutora, Isadora Faria o que a fez procurar um Banco de Sangue Veterinário foi justamente a vontade de ajudar outros animais que necessitam de reposição sanguínea devido algum trauma ou até mesmo uma doença.
Segundo Isadora, um dos benefícios que a doação de sangue traz à Pandora é o acompanhamento sanitário por meio exames periódicos.
Isadora, que é acadêmica de medicina veterinária, disse que a experiência de levar a Pandora para ser doadora é sempre muito benéfica.
“Em todas as coletas a Pandora recebe a veterinária com o seu macaco de pelúcia, isso demonstra ao meu ver que ela se sente bem e confortável com as doações. As coletas sempre são acompanhadas de muito carinho por parte da veterinária e do auxiliar e a melhor parte são os petiscos ao final da doação por ter se comportado bem”.
O presidente do CRMV-MS, Rodrigo Piva alerta aos tutores que a coleta de sangue deve ser realizada por Banco de Sangue Veterinário devidamente cadastrado junto ao Conselho. “Os bancos de sangue veterinários devem ser registrados no Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado em que atuem e contar com um veterinário responsável técnico também cadastrado junto ao Conselho, pois este profissional que irá garantir uma coleta segura. O ideal é que o tutor procure um banco de sangue de confiança para o cadastro, os exames e a coleta”, finalizou.

Ascom CRMV-MS


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