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Notícias


10/09 – Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio – Setembro Amarelo

Categoria: Destaques, médicos veterinários, Saúde Única, zootecnistas | Publicado em: 10/09/2021

O mês de setembro no Brasil, é marcado por uma uma série de ações voltadas à preservação e melhora da saúde mental dos cidadãos, especialmente àquelas voltadas à prevenção ao suicídio. Trata-se do Setembro Amarelo, uma iniciativa criada em conjunto do Centro de Valorização da Vida (CVV), Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP).

No ano de 2020 e 2021, denominados por anos atípicos, além das mortes e o colapso na economia, a pandemia ocasionada pela Covid-19 também provocou reflexos negativos na saúde mental das pessoas. Casos de depressão, transtorno de ansiedade e até suicídio, aumentaram devido ao novo coronavírus, que praticamente confinou o mundo inteiro dentro de casa, tanto os profissionais da saúde que estão na linha de frente quanto da população em geral, mais vulnerável por questões relacionadas ao isolamento e distanciamento social. Transtornos psiquiátricos como ansiedade, depressão e sintomas de estresse pós-traumático foram potencializados em tempos de pandemia. 

A saúde mental dos médicos veterinários

Para médicos-veterinários, saúde mental deve ser tratada com seriedade. Segundo o médico-veterinário Rodrigo Rabelo, de acordo com dados do Sistema Único de Saúde (SUS), esta é a classe profissional com maior risco de suicídio no Brasil (os dados do Datasus – portal de dados do SUS – de 1980 a 2007, indicam que, frente à população geral, a taxa de suicídio de médicos veterinários é de 10,6 para 1).

As principais causas que afetam a saúde mental dos profissionais, segundo Rabelo, são a Síndrome de burnout (Síndrome do Esgotamento Profissional) e a fadiga por compaixão. A primeira compreende um distúrbio emocional com sintomas de exaustão extrema, estresse e esgotamento físico resultante de situações de trabalho desgastante, que demandam muita competitividade ou responsabilidade; já a fadiga por compaixão é a exaustão emocional de trabalho em prol do outro.

Pelo fato de os médicos veterinários terem a questão da eutanásia em animais, tendo que lidar com a morte de seus pacientes de modo mais comum do que em outras profissões, infelizmente acaba afetando muito os profissionais de saúde e, embora seja uma questão problemática, é importante que médicos veterinários estejam preparados desde a formação na graduação para amenizar os impactos psíquicos desencadeados no seu dia-a-dia, pois muitos vivenciam grande sobrecarga de trabalho em condições com pouco suporte organizacional.

Pressão profissional devido a Covid-19

Devido à pandemia, surgiu para os profissionais uma oferta enorme de palestras, grupos de estudo, lives, cursos on-line e trabalho remoto. Essas situações podem afetar sua produtividade, gerando desgastes e problemas relacionados à saúde mental de quem atua nas áreas de ensino, palestras e consultoria, podendo desenvolver um novo tipo de esgotamento físico-profissional.

Há fadiga física e mental pelas longas horas em frente a um computador, as reuniões por vídeo demandam mais atenção do que as presenciais e existe risco de lesões físicas, como tendinites, por exemplo. Outra questão é a perda de limites entre vida pessoal e profissional. Pessoas em trabalho on-line desempenham suas funções por mais horas do que presencialmente, não havendo desconexão.

O estresse decorrente do impacto econômico oriundo da crise, por desemprego e subemprego, entre outras perdas, também tende a se intensificar. Perderam e/ou reduziram o contato com amigos e parentes, tiveram que deixar de frequentar locais públicos, consequentemente o suporte social minimizou, fatores que agem grandemente sobre a saúde mental.

Autocuidado minimiza riscos à saúde mental

Como precaução, a busca pelo autocuidado é fundamental. Alguns exemplos como manter uma rotina de horários regulares, cuidar da alimentação, praticar atividade física, organizar espaços em casa, fazer pausas ao longo do dia de trabalho, buscar atividades prazerosas e atentar à qualidade do sono, refletir sobre seus sentimentos e emoções, pode melhorar a qualidade de vida e da saúde mental dos cidadãos. Importante ressaltar também que as relações sociais são fonte de suporte e acolhimento, portanto é de suma importância cultivá-las, mesmo que fisicamente distantes.

Importância da prevenção durante todo o ano

A campanha Setembro Amarelo tem a importância de renovar os votos de preocupação com o tema e lembrar que é uma data importante no calendário, especificamente no mês de Setembro. A atenção às questões de saúde mental deve ser contínua ao longo do ano, a saúde psíquica deve ser tratada anualmente por meio da campanha Setembro Amarelo, porém deve ser reforçado a conscientização com o cuidado psíquico sempre, para atingir resultados eficazes com a população.

Falar sobre o tema

A sociedade precisa falar sobre o tema e acabar com o estigma das questões de saúde mental. Estar sofrendo ou passando por algum transtorno mental não é sinal de fraqueza, muito menos motivo de vergonha. É essencial que as pessoas em crise busquem ajuda, pois existem muitos meios possíveis de auxílio para o tratamento, como o CVV, uma organização composta por voluntários treinados para oferecer ajuda, tendo o tratamento especializado com psicólogos e psiquiatras para competentes para intervir nas crises.

Onde procurar ajuda

A Rede Pública de Saúde conta com uma Rede de Atenção Psicossocial que atende a toda a população e é organizada em níveis de atenção. Os serviços disponíveis, bem como perfis de atendimento e contato estão disponíveis em www.saude.df.gov.br/saude-mental.

 

Escrito por: Bárbara Castro, estagiária de Zootecnia – Setor Técnico – CRMV/MS.

 


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