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Notícias


Artigo Campanha antirrábica*

Categoria: Artigo, CESPV, Comissões, CRMV-MS, CRMV-MS em Pauta, Curiosidades, Destaques, Notícias | Publicado em: 10/08/2020

Uma das crendices populares mais difundidas aqui no Brasil em relação a animais,
é de que agosto é o mês do cachorro louco. Mas, afinal, de onde vem essa história?
Essa lenda começou porque o mês de agosto é o período em que as cadelas mais
entram no cio favorecidas pelas condições climáticas, deixando os machos eufóricos – ou
“loucos”, como você preferir! Por conta disso, principalmente entre os cães de rua, há um
intenso coral de uivos e rituais de acasalamento, o que geraria muita briga por território e
principalmente por fêmeas, havendo desta forma, maior propagação do vírus da Raiva.

A Raiva é uma zoonose viral, caracterizada por uma encefalite progressiva aguda e
letalidade de quase 100%. Todos os mamíferos são susceptíveis ao vírus da Raiva e,
portanto, podem transmití-la principalmente por meio da mordedura, arranhadura e/ou
lambedura. Os primeiros sintomas costumam aparecer em até 45 dias após o contágio e
podem se manifestar através de confusão mental, alucinações, convulsões, salivação
excessiva, agressividade e desorientação.

Ao contrário que se pensa, não são os cães os maiores portadores da doença, mas
sim os morcegos, os mais contaminados. Porém, são os cães e gatos, devido à
proximidade e ao convívio diário, os que mais transmitem ao homem.

O Programa Nacional de Profilaxia da Raiva (PNPR), criado em 1973, implantou
entre outras ações, a vacinação antirrábica canina e felina em todo o território nacional.
A vacina é oferecida gratuitamente pelo poder público por meio do CCZ/SVS. Caso prefira,
o tutor também pode realizar a vacinação anual em Clínicas Veterinárias de sua
preferência.

As campanhas anuais de vacinação de cães e gatos no Brasil, associadas as
demais medidas de controle, como a profilaxia antirrábica humana pré e pós-exposição
ao vírus, resultaram em significativa redução de casos de Raiva Humana.
Para o controle da enfermidade, o Ministério da Saúde preconiza vacinar no mínimo
80% dos animais estimados. Até o ano de 2005 a Campanha de Vacinação Antirrábica
Animal no município de Campo Grande, era realizada em um único dia do ano, em pontos
estratégicos distribuídos pela cidade sendo que a meta de cobertura vacinal não vinha
sendo alcançada.

Objetivando maior cobertura vacinal de cães e gatos, a partir de 2006 a Campanha
de Vacinação em Campo Grande, vem sendo realizada por meio da estratégia de
vacinação casa a casa conseguindo, desta forma, um aumento do número de animais
vacinados no município.

Mais informações:
https://saude.gov.br/saude-de-a-z/raiva
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_vigilancia_saude_1ed_atual.pdf
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Guia de vigilância
epidemiológica / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde. – 7. ed. – Brasília:
Ministério da Saúde, 2009. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde.
Departamento de Vigilância Epidemiológica. Protocolo de tratamento da raiva humana no
Brasil / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de
Vigilância Epidemiológica – Brasília: Ministério da Saúde, 2011.

*Por Juliana Resende Araujo
Membro da Comissão de Saúde Pública do CRMV-MS


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