25 de novembro: Dia Nacional do Doador Voluntário de Sangue
Categoria: Acadêmicos, Bem-Estar Animal, Campanhas CRMV-MS, CRMV-MS em Pauta, Curiosidades, Destaques, médicos veterinários, Saúde Animal | Publicado em: 25/11/2021O Dia do Doador Voluntário de Sangue é comemorado anualmente em 25 de novembro no Brasil. A data, além de homenagear as pessoas doam sangue, também serve para informar e conscientizar a população sobre a importância de ser um doador de sangue.
Doar sangue é um ato de solidariedade. Assim como pessoas, animais também podem se beneficiar da doação de sangue. No entanto, a falta de informações ainda é o maior fator que afasta os doadores e prejudica a coleta do material.
Quando estamos doentes, é gratificante encontrar uma pessoa disposta a oferecer sangue. Mas não são só os humanos que necessitam de atenção e dedicação. Em diversos casos, animais também precisam fazer transfusão de sangue e, para isso, requerem doadores.
Entretanto, achar animais que podem doar não é uma tarefa simples. Mas a coleta, quando feita da forma correta, ocorre de maneira cuidadosa e obedece a uma série de critérios. Ela dura cerca de 10 minutos e são colhidos, em média, 450 mL por animal. A saúde e o bem-estar do doador são preservados durante o processo, de forma que o animal não se machuque ou sinta dor, nem tenha a saúde prejudicada.
A transfusão de sangue, também chamada hemoterapia, é indicada para pacientes em diferentes condições de saúde, como anemia, hemorragia, coagulopatia e hipoproteinemia. Para atendimento aos hospitais veterinários, existem bancos de sangue canino que fazem coletas em animais saudáveis para disponibilidade no caso de emergências médico-veterinárias.
Um dos primeiros fatores a ser considerado para a coleta de sangue é a escolha do doador. Os cuidados na escolha dos cães são de crucial importância para a segurança dos próprios doadores, bem como dos animais que serão transfundidos. No entanto, a prática da doação de sangue em cães não é amplamente difundida e os bancos carecem de material para transplantes.
Para ser doador, o cão precisa estar com o calendário de vacinação em ordem, ter no mínimo 25 kg e idade entre um e oito anos. Ele passa por exames clínicos e colheita de exames laboratoriais para atestar a sanidade. Também é verificado se o animal tem perfil doador, ou seja, se é calmo e tranquilo, para que a coleta traga o menor trauma possível.
O tempo mínimo recomendado entre doações para um mesmo animal é de dois meses. Mas pesquisas já mostram que em casos de emergência um cão pode sofrer doações em intervalos de 15 dias sem danos à sua saúde. Também há a possibilidade de acelerar a recuperação dos animais por meio da suplementação de vitaminas e minerais.
Beatriz Nakamura estagiária do Setor Técnico do CRMV-MS
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