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Natal x Peru x Bem-Estar Animal

Categoria: Notícias | Publicado em: 22/12/2020

Faltam poucos dias para chegada no Natal, um dia tão especial e referência para tantos símbolos tradicionais. Cada lar com seus diferentes costumes e ingredientes fazem desta data sinônimo de união, alegria e muita comemoração. E não podemos deixar de lado o grande banquete da noite natalina, a ceia de Natal.

Muitos seguem a tradição, mas poucas pessoas sabem a verdadeira história e como o Peru de Natal se tornou o grande protagonista natalino. Esse costume deu início na América Latina, no ano de 1621, primeira vez em que a ave tornou-se um prato comemorativo. Por ser uma ave muito comum na região, os nativos comemoravam a época de grande colheita, desde então tornou-se símbolo de fartura e permanece sendo figura representativa e principal ingrediente do Natal.

No Brasil essa tradição chegou através dos imigrantes, no século 19, e teve uma aceitação positiva por parte dos brasileiros, suas características qualitativas de suculência e sabor despertaram o alto consumo dessa ave, e por ser um animal robusto e com grande quantidade de carne passou a ser servido em grandes ocasiões.

Para alcançar bons resultados, essas aves durante sua produção possuem um manejo muito delicado, os criadores seguem protocolos que refletem no bem-estar desses animais, por isso essa colocação deve ser muito minuciosa e de atenção precisa, os bons resultados finais resultam do manejo de qualidade, que vai desde qualidade da cama até o descanso pré-abate. Nas granjas, os galpões são rigidamente monitorados com fornecimento de ração, água e temperatura totalmente controlados, os animais permanecem em condições adequadas e isentas de fatores estressantes, motivos que refletem no desempenho zootécnico dos animais.

Para que não hajam falhas técnicas que comprometam a cadeia produtiva avícola e consequentemente a qualidade do produto que estará na mesa do consumidor, o Médico Veterinário e o Zootecnista possuem papel fundamental na produção, pois  influenciam diretamente nas 5 liberdades do bem-estar animal, já que são eles que monitoram todo manejo sanitário e nutricional da granja.

As 5 liberdades do bem-estar relacionadas com a produção das aves:

  1. Livre de medo e estresse: São seguidas as boas práticas de manejo e conhecimento sobre o comportamento da espécie para que durante essas atividades não gere estresse, principalmente durante as transferências e transporte dos animais.
  2. Livre de fome e sede: As granjas possuem um ótimo funcionamento do sistema de alimentação e fornecimento de água, apropriados de acordo quantidade e qualidade necessitadas pela espécie, tanto como acesso adequado aos comedouros e bebedouros.
  3. Livres de desconforto: As instalações são planejadas de acordo com as necessidades dos animais, isentos de fatores que ofereçam riscos físicos e térmicos, o ambiente fornece monitoramento das condições de ventilação, conforto térmico, umidade e luminosidade apropriados ao sistema de criação.
  4. Livres de dor e doença: Os animais são protegidos de quaisquer fatores que possam trazer risco à saúde ou causar dor ao animal, todas as granjas possuem a presença de um Plano de Saúde Veterinário, e programa de biosseguridade que valoriza o manejo sanitário desses animais.
  5. Liberdade para expressar seu comportamento ambiental: Através do espaço apropriado e densidade do local, a qual permite a expressão comportamental da espécie, são aves que permanecem em pequenos grupos e que percebem o ambiente através da visão, audição e olfato.

Artigo: Julia Lanfredi – estagiária CRMV-MS

 

 

 


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