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Medicina veterinária comportamentalista

Categoria: Artigo, Bem-Estar Animal, CEIAA, Comissões, médicos veterinários | Publicado em: 03/08/2021

A medicina veterinária comportamental, também conhecida como Etologia Clínica ou Zoopsiquiatria é um ramo dentro da medicina veterinária voltada a prevenção, diagnóstico e tratamento de distúrbios de comportamento nos animais, promovendo o bem-estar tanto do animal quanto da família.

Essa área busca entender as bases psicoemocionais que levam a comportamentos “anormais” que muitas vezes podem ser normais para o animal.

Para entender porque os problemas estão ocorrendo é necessário entender os fatores e o contexto que estão sendo desencadeados, a partir disso será utilizado uma abordagem múltipla composta por modificações ambientais e comportamentais, caso seja necessário ser associados a terapia medicamentosa e/ou uso de feromônio sintéticos entre outras técnicas.

Se tratando de uma especialidade multidisciplinar é necessário que os veterinários possuam amplos conhecimentos dentro da clínica médica, comportamento animal e psicologia humana e animal, para conseguir abordar de maneira integrada problemas físicos, emocionais e comportamentais.

É necessário que o médico veterinário comportamentalista deve sempre investigue possíveis relações entre patologias fisiológicas e emocionais para chegar ao diagnóstico mais preciso daquela alteração que está ocorrendo e assim chegar a uma terapêutica mais correta para cada caso.

Muitos problemas de comportamento podem estar relacionados a dor, alterações neurológicas e desequilíbrios hormonais, por isso para chegar a um diagnóstico é necessário a realização de uma minuciosa avaliação clínica e possivelmente exames complementares para realizar um tratamento eficaz.

Essas alterações podem se tornar um grande transtorno para toda a família, trazendo riscos à saúde do animal, risco de abandono e maior causa de doações dos animais, por isso é necessário a intervenção de um profissional mais breve possível, levando em consideração que grande parte das alterações ocorrem por diversos fatores que podem levar tempo até que o tratamento consiga chegar a uma evolução, sendo de extrema necessidade para uma relação harmônica a família multe espécie.

Por Caroline Finkler – presidente da Comissão Estadual de Intervenções Assistidas por Animais (CEIAA).

 

 

 


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